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Arquivo diário: 19 de julho de 2011

EDITORIAL: ILHÉUS, A CIDADE DOS ABSURDOS!

EDITORIAL:

Antonio Carlos Correia - Diretor, Editor, Redator e Paisagista

ILHÉUS, A CIDADE DOS ABSURDOS!

Faz tempo que NADA MAIS ME SUPREENDE na cidade de Ilhéus.

Agora mesmo foi divulgado para toda a imprensa que o VEREADOR JAILSON NASCIMENTO, que há pouco tempo era o Presidente do Legislativo, fez uma lei e o Prefeito Newton Lima sancionou, autorizando que os CARROS DE SOM possam circular livremente por toda a cidade, assim como bicicletas, serviço de som colocado em postes pela cidade e caixas de som na porta das lojas.

Enfim, TODO TIPO DE POLUIÇÃO SONORA, agora, está RESPALDADA NESTA LEI.

Como é que um cidadão que tem pretensões de ser Prefeito desta cidade, faz uma Lei que vai de encontro ao bem estar de todos, única e exclusivamente, para OBTER VOTOS atendendo a pedidos de meia dúzia de gatos pingados que foram ao seu gabinete solicitar que tal lei fosse feita.

Esse é o tipo de pessoa que quer dirigir os destinos de nossa cidade. Pessoas que só agem em seu próprio benefício, não se importando se TODO O PAÍS está COMBATENDO esse tipo de propaganda, pois a grande maioria das cidades está querendo melhor qualidade de vida para seus habitantes.

Mas na cidade de Ilhéus TODOS OS ABSURDOS acontecem. O pior é que TODOS aceitam. POR QUÊ?

E quando teremos pessoas DIGNAS e HONESTAS assumindo a administração desta cidade, pensando em tirá-la desta situação CAOTICA em que se encontra?

POBRE ILHÉUS!

ESTOU DE OLHO!

 

 

LEOPARDO É FLAGRADO ATACANDO GUARDA FLORESTAL NA ÍNDIA.

Animal atacou seis pessoas nesta terça-feira.
Incidente ocorreu em uma aldeia perto de Salugara.

Do G1, em São Paulo

Um leopardo atacou nesta terça-feira (19) seis pessoas na aldeia de Prakash Naga, perto de Salugara, na Índia. O felino chegou a saltar sobre um guarda florestal que participava da operação para capturá-lo. Os guardas florestais realizaram várias tentativas até conseguirem pegar o leopardo adulto, que estava vagando por uma região densamente povoada.

Leopardo ataca guarda florestal durante operação para capturá-lo. (Foto: Diptendu Dutta/AFP)Leopardo ataca guarda florestal durante operação para capturá-lo. (Foto: Diptendu Dutta/AFP)
Várias pessoas acompanharam a tentativa de capturar o leopardo. (Foto: Diptendu Dutta/AFP)Várias pessoas acompanharam a tentativa de capturar o leopardo. (Foto: Diptendu Dutta/AFP)

 
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Publicado por em 19 de julho de 2011 em CURIOSIDADES, EM CIMA DA HORA, VARIEDADES

 

A CAMAREIRA QUE VAI SER SOLDADORA EM SUAPE.

Que horror, Míriam !

O Conversa Afiada reproduz comentário do amigo navegante Adilson:

Adilson

PHA,

Acabei de chegar com a mulher e meu filho em Porto de Galinhas (PE) – tiramos uns merecidos dias de férias. Quero reproduzir a minha conversa com uma camareira do hotel no qual fiquei hospedado – à beira mar é claro, culpa do “Nunca Dantes”.

Eu: A Srª gostou do governo Lula e está gostando do governo Dilma?

Ela: É, tá bom, agora temos emprego, né…

Eu: Também há a possibilidade de estudar.

Ela: Verdade.

Eu: E como é que a Srª sabe que se pode estudar mais.

Ela: Porque acabei de fazer um curso profissionalizante pelo Senai.

Eu: Puxa vida! Que legal, a Srª fez curso de camareira?

Ela: Não Sr., meu sonho é trabalhar em Suape, fiz um curso de soldadora.

Eu: E o porquê desse sonho?

Ela: Porque quero dar uma vida melhor para minha família, em Suape trabalhando como soldadora ganharei 4 vezes mais o que ganho, além de outros benefícios que não tenho.

Antes do Nunca Dantes, nordestino vivia correndo atrás de calango para comer um pedaço de carne, depois do Nunca Dantes o Brasil mudou para melhor, principalmente, para a classe menos favorecida.

Em tempo: o governador Eduardo Campos informou a este ansioso blogueiro que o porto de Suape já transporta 25% da carga que movimenta o porto de Santos. E Suape não tem dez anos de vida. E que ao norte de Suape será, breve, construido outro porto. Assim o Cerra não aguenta e vai ter um troço …

Paulo Henrique Amorim

Em breve, a camareira estará aí

 

NO BRASIL NÃO FALTA MÃO DE OBRA. O SALÁRIO É QUE SUBIU

Matéria enviada por PAULO HENRIQUE AMORIM

 

Este ansioso blogueiro gosta muito quando o âncora da CBN, a rádio que troca a notícia, diz assim:

“Míriam, e a economia brasileira ?”

E ela responde:

“A economia brasileira

Viva o Brasil !

O Octavio de Barros, que, adormecido, entende mais de economia brasileira que o âncora e a urubóloga juntos e despertos, é responsável pelas pesquisas econômicas do Bradesco.

E publica nesta segunda-feira interessante artigo na pág. A14 do Valor.

“Vai mesmo faltar trabalhador no Brasil ?”

Barros responde:

“O problema não é tanto a falta de mão de obra qualificada, apesar de este ser cada vez mais um tema desafiador para o Brasil. O que falta no Brasil neste momento é pura e simplesmente mão de obra barata.”

“Os salários reais aumentaram muito, a política de salário mínimo tem sido historicamente agressiva e as políticas sociais geraram novas oportunidades para jovens e mulheres que estudam cada vez mais e adiam a entrada no mercado de trabalho.”

“Mudou o patamar salarial no Brasil.”

“Empregadas domésticas tornaram-se manicures. Manicures progrediram a vendedoras de lojas. Vendedoras de lojas tornaram-se gerentes de loja e assim por diante.”

“O que se paga hoje para um trabalhador não especializado é o que se pagava há três anos para o trabalhador qualificado.”

“… o empresário que investe está neste momento em certa medida desprezando o cenário de curto prazo de desaceleração do PIB resultante do combate à inflação e está mirando 10 anos à frente.”

“É como se as empresas tivessem um ‘departamento de investimento’ que recebe instruções do comando da organização para não olharem para a conjuntura: ‘olhem só para a frente’ !”

Ou seja, só quem dá bola para a urubóloga é o âncora da CBN.

“Miriam, e a economia brasileira ?”

“A economia brasileira se afunda !”, diz ela.

Com a seleção do Galvão !


Paulo Henrique Amorim

 

O PORTO DE ILHÉUS PODE FECHAR A QUALQUER MOMENTO. SERÁ VERDADE?

 O Porto Internacional de Ilhéus poderá ser interditado a qualquer momento por absoluta falta de condições de atracação de navios, já que esse terminal vem sendo assoreado a cada dia e o nível de profundidade chegou ao seu limite crítico, trazendo sérios riscos para as embarcações.

A denúncia está sendo feita pelo Sindicato dos Estivadores e dos Trabalhadores em Estiva de Minérios de Ilhéus, Maraú e Caravelas, Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Portuários de Ilhéus, Sindicato dos Conferentes e Consertadores de Carga do Porto de Ilhéus e Sindicato dos Vigias Portuários do Porto de Ilhéus, Maraú e Caravelas, que entraram esta semana com uma ação no Ministério Público Federal exigindo que a Codeba respeite as ações discutidas e deliberadas pelo Conselho de Autoridades Portuárias e promova as intervenções necessárias para garantir o funcionamento o Porto de Ilhéus.
De acordo com os presidentes dos sindicatos da orla portuária, a situação do porto de Ilhéus é crítica e a cidade poderá dormir com o porto aberto e acordar com o terminal portuário interditado. O pior é que até agora não existe nem mesmo o projeto de dragagem do porto, já que até hoje não foi atualizado o Plano de Zoneamenro do Porto de Ilhéus (PDZ). Sem isso não há como elaborar qualquer projeto de melhorias no Porto de Ilhéus. O problema, na avaliação dos portuários é grave e pode causar um enorme prejuízo não somente para a movimentação de mercadorias, como também comprometerá a atracação de navios transatlânticos.

No documento protocolado esta semana no Ministério Público Federal, encaminhado também para o Ministério da Secretaria dos Portos e Governo da Bahia, os sindicatos da orla portuária exigem que a Codeba promova as gestões para a obtenção de licenças ambientais e apresente o projeto para a realização da dragagem de manutenção do Porto de Ilhéus, saindo da profundidade de 9,2 metros, como está agora, para 10 metros, mediante a remoção de material trazido pelas marés e que ocasionou o assoreamento do canal de acesso da bacia de evolução, causando prejuízos para a navegação mercante, sinalizando também para prejuízos no setor turístico.

Além disso os portuários exigem que a Codeba assuma o compromisso de, posteriormente, executar a dragagem para aprofundar o canal de 10 para 14 metros. Caso isso não ocorra, os portuários garantem que não haverá outra alternativa a não ser o fechamento do porto por falta de condições de atracação.
Os portuários também alertam para a falta de manutenção dos equipamentos, materiais caros que estão se deteriorando. Na ação os sindicatos pedem que a Codeba providencie a contratação de empresa para efetuar a conservação e manutenção permanente nos equipamentos e instalações portuárias. Atualmente os cinco guindastes existentes não têm manutenção, sendo que dois deles tiveram seus funcionamentos preteridos pela própria Codeba por falta de conserto. O primeiro, segundo os líderes sindicais, encontra-se nesta situação há mais de cinco anos e o segundo está completando um ano que está desativado.
Os equipamentos eletrônicos de controle de acesso do Porto de Ilhéus também estão em situação complicada. Os sindicatos da orla portuária estão exigindo que a Codeba mande efetuar, em caráter de urgência, a reparação desses equipamentos, considerando que todo o sistema de controle de acesso, a parte elétrica, eletrônica e dos softwares, além das cancelas, estão apresentando defeitos constantes, comprometendo o plano de segurança pública no Porto de Ilhéus. Esses são alguns dos muitos problemas apontados pelos sindicatos da orla portuária e que podem comprometer a qualquer momento o funcionamento do Porto de Ilhéus.

Fonte: A Tribuna

NOTA DESTE BLOG:

Porque somente agora estes sindicatos resolveram agir? Será que realmente tudo isso é verdadeiro? Tenho minhas dúvidas.

VAMOS FICAR DE OLHO!

 

 

SANTAYANA: RECUAR NA TELEBRÁS FOI UM ERRO.

As telefonicas vão fazer o que já fazem

O Conversa Afiada atende a sugestão do amigo navegante Luiz Braz:

PHA,

Tudo bem?

Meu nome é Luiz Braz e faço parte da redação da Revista do Brasil / Rede Brasil Atual.

Estou enviando abaixo um texto do Mauro Santayana. (O link é esse: http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/61/mauro-santayana )

Santayana – Perigos do retrocesso

É preciso que trabalhadores e estudantes tenham consciência de que lutar contra as novas privatizações não é ir contra o projeto de governo da presidenta Dilma, mas sim seu apoio

Há algumas atitudes do governo que começam a preocupar os setores mais sensatos da intelectualidade e dos meios sindicais brasileiros. É notória a pressão que vem sofrendo a presidenta Dilma Rousseff para que se desvie de seu projeto de combater as desigualdades, internas e entre as nações. Como sempre, querem que o governo governe “para o mercado”, e não para o povo. Foi importante, e politicamente natural, que as organizações populares dessem todo o seu apoio ao presidente Lula, e aceitassem alguns sacrifícios, em nome da estabilidade governamental.

Os sindicatos admitiram que o governo convocasse grandes empresários nacionais a fim de constituir um conselho – extraconstitucional – para assessorar a administração, no qual os trabalhadores não tinham peso equivalente. Da mesma forma, eles admitiram alianças para que o presidente da República pudesse dispor de maioria no Congresso Nacional. Mas, agora, é importante que os trabalhadores e os jovens exerçam sua vigilância e se manifestem, porque, sob o disfarce do entendimento nacional, as mesmas forças entreguistas de sempre voltam a se articular para a retomada do processo de privatizações.

Essa mobilização reúne a grande imprensa, banqueiros e empresários associados a multinacionais e agências de governos estrangeiros. O objetivo é impedir o cumprimento do grande projeto nacional de desenvolvimento soberano, iniciado por Vargas, continuado por Juscelino e, façamos justiça, mantido pelo general Geisel. As mesmas forças que criaram e nutriram, enquanto puderam, o governo entreguista de Collor e o de Fernando Henrique, aproveitando-se do silêncio das forças populares, avançam agora sobre o governo Dilma Rousseff.

São inquietantes os sinais. O governo parece ter recuado da necessária reconstrução da Telebrás. Qualquer pessoa de bom senso sabe que as chamadas vantagens da privatização da telefonia constituem uma falácia. O desenvolvimento da tecnologia das comunicações eletrônicas (para o qual contribuímos, com as pesquisas avançadas, feitas por engenheiros brasileiros) possibilitou a redução dos custos dos aparelhos e dos sistemas operacionais, com imensos lucros para as empresas, fossem elas estatais, fossem privadas. O que fez com que os celulares se tornassem tão baratos não foi a privatização, foi a tecnologia. Na China, onde todas as grandes empresas estão sob o controle do Estado, há tantos celulares como no Brasil – e fabricados lá mesmo.

O sistema Telebrás, mantido sob controle público, seria hoje um dos maiores conglomerados do mundo e estaria ajudando nossos vizinhos a desenvolver os próprios projetos. Os grandes lucros auferidos pelas empresas estrangeiras – hoje enviados para o exterior – estariam promovendo o desenvolvimento tecnológico nacional e criando mais empregos entre nós. Além da grossa corrupção que houve nas privatizações, o negócio, do ponto de vista da economia nacional, foi um desastre. Iniciamos o processo no governo FHC com uma dívida pública de US$ 60 bilhões e o encerramos com mais de US$ 700 bilhões.

É preciso que os trabalhadores e estudantes tenham consciência de que lutar contra as novas privatizações não é ir contra o projeto de governo da presidenta Dilma, mas sim em seu apoio. Argumentam alguns que a urgência reclama a privatização de certas obras e serviços. Juscelino foi acossado pela mesma urgência, que foi a de contrair o tempo, realizando em cinco anos o que levaria 50. Uma tática de JK foi criar grupos executivos, independentes da burocracia governamental e das pressões políticas. Vários desses grupos foram dirigidos por engenheiros militares, como o da implantação da indústria automobilística, sob a chefia do almirante Lúcio Meira. É preciso reagir, enquanto ainda há tempo.

 
 

DILMA VAI MEXER NO CÂMBIO?

Delfim não é da oposição. Ainda bem !

Matéria escrita por PAULO HENIQUE AMORIM

A saga

O neoliberalismo que o FHC importou dos Chicago Boys do Pinochet conseguiu produzir um único pensador brasileiro notável, de curso internacional: a urubóloga.

Nenhum neoliberal brasileiro a ela se compara.

Nem o próprio FHC, que, de acordo com a platéia, vacila diante da ortodoxia neoliberal.

A urubóloga é intransigente, inflexível.

O Estado, nunca !

Tem que ficar tão pequeno que seja possível afogá-lo numa banheira, diria, em coro, com aquele ideólogo que inspirava o Ronald Reagan.

Pena que ela não consiga igualar-se a Delfim Netto, que, adormecido, entende mais de Economia do que todos os neoliberais reunidos num jantar no Fasano, inclusive a urubóloga.

E que sorte da Presidenta o Delfim não ser de oposição.

No Valor desta terça feira, sob o titulo “O Estado indutor que precisamos”, Delfim faz advertências ao Governo da Presidenta Dilma que têm mais relevância do que todos as manchetes alarmistas do PiG (*) depositadas na mesma lata de lixo.

Primeiro, ao tratar da China, Delfim enumera as “três autonomias que caracterizam as potências”: a alimentar, a energética e a militar.

(No caso do Brasil, este ansioso blogueiro considera que só falta a bomba atômica – vote no “Não e no Sim” sobre a bomba atômica – para assegurar as três autonomias.)

Vem a primeira advertência do Delfim: “os preços acabam funcionando” e “seus níveis atuais acabarão elevando a oferta mundial de todos os nossos produtos de exportação (principalmente soja e minério de ferro) com consequências sobre eles”.

Segunda advertência: “nosso modelo exportador agromineral induzido será incapaz de garantir empregos de boa qualidade para os 150 milhões de brasileiros que terão entre 15 e 65 anos em 2030. É disso que se trata.”

Delfim conclui enigmaticamente.

Depois de dizer que os trabalhadores e empresários brasileiros precisam de “condições isonômicas para exigir deles capacidade competitiva internacional”, avisa:

“É, parece, o que nos oferecerá em breve a presidente Dilma Rousseff”.

O que será ?

Proteção cambial ?

Seja o que for, Delfim acredita no papel indutor do Estado.

E por isso, talvez, a urubóloga não considere o Delfim um verdadeiro economista.

A recíproca talvez seja verdadeira.


Paulo Henrique Amorim