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Arquivo diário: 16 de julho de 2011

O PADRÃO DILMA DE COMBATER A CORRUPÇÃO: RUA!

 O Globo e a Folha (*) anunciam que a Presidenta mandou mais meia dúzia embora do DNIT e vai ela própria preencher os cargos.

Ou seja, bye-bye Valdemar da Costa Neto.

O Valdemar, provavelmente, passará a fazer parte daqueles que peregrinam ao Palácio do Jaburu, para discutir o futuro do Brasil e do mundo com o (vice) presidente Michel Temer e o nobre deputado Eduardo Cunha.
O padrão Farol de Alexandria para enfrentar denúncias de corrupção era encaminhá-las ao brindeiro Procurador Geral (que, como se percebe, fez escola).
O padrão Lula era deixar estar para ver como é que fica.
Até que, vencido pelo PiG (**) e as evidências, mandava o infeliz embora.
Com a Dilma, parece que o padrão mudou.
Saiu a denúncia de manhã na imprensa, o freguês vai embora para casa à tarde.
Mesmo que o Gilberto Carvalho resista, como tentou fazer com o Pagot.
Como me disse o Mino, num jantar, a Dilma já se deu conta das arapucas.
Daqui a pouco ela chega ao Ricardo Teixeira – com quem não despacha.
Chega ao Teixeira,  com ou sem a ajuda do Ministro dos Esportes – clique aqui para ler o que disse o Mino sobre o Ricardo Teixeira e o Ministro Orlando Silva – até quando ?
O Governo já tem a fórmula para tirar o Teixeira da Copa ?, pergunta-se o Mino.
A Alemanha nomeou o Beckenbauer e a França, o Platini, para o papel de presidente do comitê organizador.
Este ansioso blogueiro sugere o Wilson Piazza.
E o Mino prontamente concorda: ele deve ter pelo menos um avô italiano: Piazza !
E, pelo que se vê no Ministério dos Transportes, um dia a Presidenta chega à Copa.
Atribui-se à Presidenta a frase todo dia você abre os jornais e vê uma crise num ministério.
O que mudou do Lula para ela ?
É que o carisma do Lula parecia abafar, congelar algumas crises dentro da caixa de isopor que ele instalou no centro da Base Aliada.
Saiu o Lula, a caixa de isopor perdeu a eficácia.
A Base Aliada mostrou-se o que é.
Uma central de chantagem.
Chantagem multiplicada, a cada crise, pelo golpismo do PiG (**).
Aumentou a corrupção ?, perguntei ao Mino.

Resposta dele:

Não se esqueça que os tucanos não realizavam obras.
(Diz esse ansioso blogueiro, não se tem notícia de uma única obra com tijolo e cimento que se possa atribuir ao sombrio Governo do Farol de Alexandria.)
Volta o Mino: e os tucanos trabalhavam em Grandes Golpes.
No atacado, como a privatização.
Nada que se compare.

Em tempo: o (vice) Presidente agora tem assento cativo no Estadão. Na pág. A6, o (vice) Presidente nos oferece esta pérola: o Brasil passou incólume pela crise européia. Trata-se de um jenio. A crise mal começou, e o (vice) Presidente enuncia um de seus habituais truísmos. A última dele foi dizer que a Dilma tinha que esperar o Pagot voltar de férias. O PiG (**) resolveu incensar o (vice) e pôr lenha na fogueira ? Ou o (vice), de fato, pensa que é ?   


Paulo Henrique Amorim

 
 

PARTIDOS INICIAM CAÇA A “PUXADORES DE VOTOS” PARA 2012

GUSTAVO URIBE – Agência Estado

A pouco mais de um ano das eleições de 2012, a disputa pela Câmara Municipal de São Paulo já movimenta a agenda partidária de siglas como PSDB, PTB, PMDB e PDT. Nos últimos meses, as lideranças partidárias iniciaram as primeiras sondagens para arregimentar os chamados “puxadores de votos” para o pleito. Além de nomes do meio político, estão no alvo das legendas artistas, socialites, jornalistas, escritores e esportistas. Como já é de praxe, as siglas buscam lucrar dividendos eleitorais com a popularidade dessas personalidades. Uma outra frente na qual os partidos têm apostado é em possíveis candidatos com sobrenomes de peso político. Os parentes de ex-governadores de São Paulo, por exemplo, figuram nos planos das legendas para as eleições municipais.

Após a crise enfrentada no início do ano, quando perdeu 6 dos 13 vereadores da bancada, o PSDB trabalha agora para recuperar o espaço que detinha na Câmara Municipal de São Paulo. Para isso, pretende lançar dois herdeiros de fundadores históricos da legenda. Um deles é o ex-deputado estadual Ricardo Montoro, filho do ex-governador de São Paulo Franco Montoro. O ex-parlamentar, que no início deste ano disse em entrevista estar sentindo um isolamento dentro do partido, confirmou a pretensão de concorrer ao posto. O outro é Mário Covas Neto, o Zuzinha, filho do ex-governador Mário Covas. “Eu estou trabalhando para que isso ocorra. É mais do que uma pretensão, é um objetivo”, disse ele.

A socialite Ana Paula Junqueira, que foi candidata a deputada federal pelo PV em 2010, também é cotada pelo PSDB para ingressar na disputa. Ela, que se separou recentemente do empresário sueco Johan Eliasch, afirmou que recebeu um convite do PSDB, mas que ainda analisa a proposta. “Eu ainda não formalizei meu ingresso no PSDB, mas recebi um convite”, disse a ex-candidata, que obteve 30 mil votos na disputa do ano passado.

No radar do PSDB, aparece ainda o cantor e humorista Moacyr Franco, que angariou 411 mil votos nas eleições ao Senado Federal, em 2010, quando concorreu pelo PSL. O comando municipal do PSDB reconhece que houve uma conversa sobre a possível candidatura, porém informa que ainda não foi feito nenhum convite oficial. O cantor nega a pretensão de ingressar na legenda e de se lançar a candidato a vereador em 2012. “Eu não quero ir para lugar nenhum, nem para o PSDB nem para lugar nenhum neste momento.”

PMDB fortalecido

Com a reestruturação da sigla em São Paulo, após a morte no ano passado do ex-governador Orestes Quércia, o PMDB também busca fortalecer a sua presença na Câmara Municipal de São Paulo. Para a disputa de 2012, a sigla tem apostado na possível candidatura do professor e escritor William Sanches, autor de sucessos de venda, como “Pedagogia do Compromisso” e “Mais Respeito!”.

A sigla tem sondado também os nomes de Andréia Quércia, filha do ex-governador Orestes Quércia, e de Ika Fleury, esposa do ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho. As eventuais candidaturas, segundo dirigentes do partido, vêm sendo discutidas, mas, de acordo com eles, tanto Andréia como Ika ainda estão reticentes à proposta. “Mas as conversas ainda não se dissiparam e existe, sim, a possibilidade”, disse uma liderança do PMDB.