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Arquivo diário: 9 de julho de 2011

UMA EXPOSIÇÃO IMPERDÍVEL! CAMINHO DAS CORES

Do dia 22 de Julho a 05 de Agosto de 2011, você está convidado para conhecer o trabalho maravilhoso do artista plástico GUIDO LIMA no salão de Exposição do Teatro Municipal de Ilhéus.

O tema é: CAMINHO DAS CORES uma pintura de ÓLEO SOBRE TELA.

QUEM É GUIDO LIMA.

Artista plástico, nascido em Salvador – Bahia, que iniciou sua carreira artística na década de 1970, participando de exposições em diversas galerias de Arte, 1ª Bienal Latino-Americana, estudou na Escola de belas Artes da UFBA, atuou como cenógrafo em diversos trabalhos no teatro e na televisão, foi professor, além de Diretor de Estudos no IRDEB ( Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia ), diretor de teatro e de programas de televisão, dentre muitas outras atividades.

Por tanto, coloque na sua agenda esta data:

 22 DE JULHO DE 2011 às 21:00hs

ESTAREI PRESENTE E DE OLHO!

 

 

 

 

 

 

 
 

FEIRA DE HIPOCRISIA: NO VELÓRIO, FHC VOLTA A SE APROPRIAR DO REAL.

Esta matéria foi enviada através do meu e-mail correia2012@gmail.com por PAULO HENRIQUE AMORIM

Em velório de Itamar, FHC volta a reivindicar paternidade do Real

Ana Cláudia Barros

Uma relação “entremeada por brincadeiras”. Foi assim que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) definiu o relacionamento entre ele e o também ex-chefe do Executivo nacional, Itamar Franco. Durante o velório do político mineiro, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, FHC esqueceu as rusgas do passado, engrossou o coro dos elogios e destacou a importância de Itamar para a implantação do Plano Real, sem, entretanto, abrir mão da paternidade do projeto.

– Eu devo a Itamar por ter aberto espaço para um obscuro político da época. Sociólogo, não economista. Mal treinado ainda no Itamaraty. Por decisão do Itamar de me convocar para ser ministro da Fazenda numa época muito difícil. O plano Real foi feito por uma equipe. Eu chefiei esta equipe, mas nada disso seria feito sem o apoio irrestrito do presidente da República. Mesmo que o Itamar, lá no fundo da alma dele, não estivesse totalmente convencido. Mas ele confiava e deu a mim uma força difícil de imaginar que algum presidente pudesse dar – afirmou, sublinhando ainda o desprendimento do mineiro.

– Devo dizer mais, fez isso sem nenhum sentimento menor, sem nenhuma disputa de vaidade. Abria espaço como quem sentia aquilo com naturalidade, o que não é fácil para qualquer pessoa.

Fernando Henrique afirmou ainda que recebeu “com choque” a notícia da morte do senador.

– Nós tivemos uma relação estreita durante muitos anos. Itamar sempre foi um homem simples, extremadamente simples. No modo de viver, no modo de falar, no modo de se relacionar. Itamar foi um homem que nunca, nunca se deixou fascinar pelo poder. Sempre manteve seu modo de viver, o jeito como ele tratava as pessoas. E sempre teve um sentimento ético, que faz falta ao Brasil neste momento. Ele deixa realmente uma marca muito profunda.

O áudio da entrevista foi divulgado pela assessoria de comunicação do governo do Estado de Minas Gerais.

Não é isso que o Itamar Franco diz neste vídeo:

“Plano Real: Itamar Franco colocou Fernando Henrique Cardoso no devido lugar”.

 

 

PROFESSORA RECUSA RECEBER O PRÊMIO DO PNBE

Por que não aceitei o prêmio do PNBE

Matéria publicada no BLOG DA AMANDA.

Oi,

Nesta segunda, o Pensamento Nacional de Bases Empresariais (PNBE) vai entregar o prêmio “Brasileiros de Valor 2011″. O júri me escolheu, mas, depois de analisar um pouco, decidi recusar o prêmio.

Mandei essa carta aí embaixo para a organização, agradecendo e expondo os motivos pelos quais não iria receber a premiação. Minha luta é outra.

Espero que a carta sirva para debatermos a privatização do ensino e o papel de organizações e campanhas que se dizem “amigas da escola”.

Amanda

Natal, 02 de julho de 2011

Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,

Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, “pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação”. A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.

Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald’s, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.

A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.

Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas “organizações da sociedade civil de interesse público” (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.

Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.

Saudações,
Professora Amanda Gurgel

NOTA DESTE BLOG:

PARABÉNS PROFESSORA AMANDA GURGEL PELA SUA CORAGEM!